quarta-feira, 12 de maio de 2010

Benito Di Paula não morreu

Por Filipe Rocha

O samba jóia de Benito Di Paula marcou a canção nacional da década de setenta. O estilo próprio trás influências do jazz, arranjos românticos e o entusiasmo do Samba.

Filho de ciganos de Nova Friburgo, Benito começou cantando nas festas de família. Em seguida passou a se apresentar como crooner nas noites cariocas.

O primeiro disco, gravado em 1971, foi barrado pela censura da ditadura militar. Nos anos seguintes lançou outros álbuns e concorreu com Roberto Carlos no ranking dos discos mais vendidos. Como compositor teve suas letras interpretadas por grandes nomes da música.

Do sucesso ao hiato, nem ele sabe o motivo. As gravadoras e a mídia simplesmente não o procuraram mais e o talento ficou esquecido.

"Eu fiquei um pouco jogado fora. De lado, mas amado pelos meus fãs" - desabafa Benito.

Julho de 2009 marcou a volta de Benito Di Paula ao cenário musical após 13 anos sem gravar. O primeiro DVD da carreira chegou às lojas com canções inéditas, mas também trouxe os clássicos que o tornaram um dos maiores cantores, compositores e pianistas da música popular brasileira.

Quem nunca ouviu a música, "Meu amigo Charlie Brow" ou "Mulher Brasileira" ?

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